sexta-feira, 24 de setembro de 2010
O amor está presente nas coisas mais simples.

O fato de um cara lhe mandar 5 buquês de rosas por semana, telemensagens todos os domingos e tatuar seu nome no pulso não significa necessariamente que ele AME você.
Significa que ele é APAIXONADO por você.
E, acredite, amor e paixão são duas coisas bem diferentes.
Essas presepadas deliciosamente românticas (que chega ao piegas e que todas nós, mulheres, adoramos) são os ingredientes da avassaladora e chocolática paixão.
O amor tem um gosto suave de bala de maçã, cujo sabor gruda na boca e agrada as papilas gustativas.
É a declaração inesperada no final da resenha, o selinho roubado com gosto de milkshake de chiclete, a telepatia, e a capacidade que Ele tem de saber que você está chorando mesmo sem você ter derramado uma lágrima. É aquele brilho que você vê nos olhos Dele quando você diz que ele é seu Anjo, ou aquela pirraça que Ele faz só pra te ver de bico e depois te matar de cócegas. É o fato de você saber que Ele queria que Oxigênio tivesse o seu cheiro. É aquele gol meio desajeitado que Ele faz por milagre pra dedicar a você. É quando ele enche o saco dos amigos pra ficar "só mais dois minutinhos" no colégio apenas pra ver você de longe mandar um beijinho tímido. Não pense que é fácil aguentar a resenha que vem depois disso. E quando Ele liga "só pra dizer que te ama"? Ele é seu melhor amigo, seu irmão, seu anjo da guarda, seu professor e também seu pai, porque te puxa a orelha às vezes. E deixa de jogar na Lan para ficar a tarde inteira com você. Ou então leva o videogame e joga com você mesmo. Ri de tudo que você fala. E você sente no olhar Dele, que é uma dor muito grande ir embora.
Portanto, repare mais no seu Amor. No jeitinho carinhoso que Ele tira seu cabelo dos olhos, ou no modo que Ele sempre oferece a mão à você. No olhar penetrante de respeito Dele, como se pedisse permissão para unir os lábios dele aos seus. Como ele acaricia seu rosto como se fosse uma pétala de rosa. Repare em coisas que você não costuma, ou que você acha que são automáticas - e são!: para todos aqueles que AMAM. São nesses detalhes que estão presentes o Amor.

Por isso e tudo mais eu amo o Meu Amor: um amor de pessoa que é todos os amores numa pessoa só.

- Este texto é dedicado a Kevin P. Cruz ♥
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Bom dia.
Sei que não mais posso dizer "te amo". Sei também que você não queria me fazer sofrer. Sei que você irá se culpar pelo meu pranto. Mas peço que não sofra em meu lugar: esta dádiva é minha e agradeço por ela. Sei que sairei mais forte que a pequena que foi - e continua sendo - sua.


Quando eu estiver prestes a chorar, vou lembrar tua voz me dizendo coisas que me façam rir.
Quando o céu estiver sem estrelas, lembrarei que para você eu era uma delas, a mais importante de todas.
Quando eu estiver perdida, vou poder me encontrar em você, enquanto existir.
Quando o dia estiver nublado, farei do teu sorriso meu Sol e do teu abraço meu abrigo.
Quando eu estiver prestes a desistir, vou me lembrar que você dizia que apesar do meu tamanho eu era uma grande mulher.



E quando o "te amo" vier à ponta da língua, saltitando e esbarrando nos dentes, direi-te: "bom dia".

Portanto, não se crucifique quando choro: meu pranto é cada pingo de chuva desta manhã gelada, que irá regar as rosas da minha ausência.

E a custo dos espinhos que me perfuram por dentro, irei perfumar a tua vida.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Cada lágrima que caíria dos seus olhos seria uma letra a escrever. E na verdade, se ela escrevesse com todo o seu pranto, faria um livro maior que a Constituição Brasileira e que a aula chata do primeiro horário de segunda-feira. Para seu próprio desespero, ela secava a maioria dos pingos antes mesmo destes chegarem ao chão. Ao som de Coldplay, as letras estavam ficando embaçadas pelos seus óculos encharcados, mas ainda assim ela não desistiria. Se não poderia gritar a plenos pulmões, machucaria suas mãos de tanto movimentá-las para digitar algo inútil, mas que trouxesse ao menos alguma espécie de alívio momentâneo.

Cada segundo passava arrastado, pois ela tentava incessantemente fingir para si mesma que estava bem. Pura bobagem, ela não poderia fugir de si mesma, jamais.

Ela queria se tornar invisível e imperceptível feito vapor de água. Vapor este que quando se precipitasse em forma de chuva, seria apenas mais um clichê das noites frias na sua cidade.

Amanhã será primavera. Mas seu jardim não estará florido. O seu sol não estará brilhando, e o ar não estará fresco. O vento não estará uma brisa e todas as suas cores estarão gris.

Amanhã será primavera. Mas para ela, ainda será inverno.


Depois que caiu, a ultima coisa que viu foi a Culpa envolvendo-a num abraço de morte.
E foi ali que ela teve a sensação de que nunca mais seria feliz novamente.
Ela estava cansada demais para gritar ou correr. Então deixava apenas as lágrimas caírem e não fazia o menor esforço para impedi-las de chegar ao chão, se é que chão havia.
Ela estava gelada, e cada pulsar de seu coração doía como se houvesse uma pedra de gelo que perfurava suas vísceras no lugar deste. Por dentro ela sangrava demais.


E presa aos seus devaneios ela imaginou se ainda havia Amor dentro dela, e se este Amor era merecedor de sua Luz.


Ela suportaria qualquer dor. Até a lancinante que sentia agora, sentindo cada parte de sua Alma ser devorada pela Culpa. Mas não suportaria CAUSAR Dor em sua Luz.
- “É melhor assim.”


E pela primeira vez depois de muito tempo ela se sentiu feliz. E pela primeira vez depois de muito tempo ela sentiu que fazia algo bom.
Se esse era o destino ela aceitaria.


Culpa olhou para ela durante alguns segundos que pareceram uma eternidade. A pequena encarou de volta com seus olhos vermelhos que ardiam, os olhos de corvo de sua própria Culpa.


Então, Culpa cravou suas mãos no peito da menina e adentrou-se completamente em seu coração.
A pequena se contorceu de Dor, tentou gritar, mas a voz não saía.
Ela sabia que era preciso. Culpa era seu Coração agora.
Inconsciente de dor, ela estremeceu antes de cair num desmaio profundo.
Mas ainda assim, ela estava sorrindo.

A idiotice é vital para a felicidade

A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, porque fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse.Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente é ele, pobre dele! Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e ponto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselhos para tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? (Arnaldo Jabor)



Tecnologia do Blogger.
Powered By Blogger

eles estão de olho...

Curte aí...