domingo, 29 de junho de 2014
Não vai não. Fica. Fica, que eu preparo chocolate quente do jeito que você gosta, no ponto de cremosidade que você adora. Fica, que eu faço as minhas piadas só pra que você ria e me olhe com esses olhos verdes lindos dizendo "você é completamente louca!". Fica, por favor. Que eu vou no mercado rapidinho e compro leite condensado pra fazer pudim pra você. Não vai embora não. Fica e eu te provo que sou melhor que qualquer Londres, qualquer França, qualquer Europa. Senta aí no sofá. Eu ponho Adele ao invés de minhas músicas alternativas. Fica e sinta-se em casa. Não tem sensação melhor que essa, nós dois sabemos disso. Fica. E fica comigo. Você tá indo longe demais para viver uma loucura em sua vida. Não tem maluquice maior que você poderá experimentar que me ter ao seu lado. Não precisa ir embora pra viver isso. Não vá. Eu já preparei o chocolate, tá aqui quentinho, esperando por você. Posso te servir na caneca da Starbucks que você me deu. Fica, James. Dorme aí. Preparei a cama pra você. Eu durmo no sofá, mesmo que a contragosto, igual ao dia do eclipse lunar, que eu dormi na sala da sua casa. Fica! A gente conversa, bate um papo, eu te dou conselhos. Não vai não. Pra que você vai rodar o mundo, se não vai encontrar em lugar algum sentimento igual ao meu? Não tem porquê sair, J. Se até suas Jackelines e Lorraines eu aceito. Jim, por que você não fica? Eu não tenho medo do escuro, mas tenho medo de viver um ano sem esses olhos verdes que são a luz da minha vida. Fica, vai. Eu faço aquele bolo de chocolate que você adora, e a gente estuda - prometo que dessa vez a gente estuda! Não vai não, Mr. President, eu tô pedindo. Deixa eu jurar pra mim mesma pela 749ª vez que não vou te mandar mensagens nunca mais. E pela 749ª vez eu vou te acordar com um "Bom dia, coisa linda!". E pela 749ª vez eu vou te chamar de "coisa linda" querendo te chamar de "meu amor", ou apenas de MEU. Deixa eu continuar te gostando nessa amizade colorida pela metade que a gente tem. E eu até deixo você não corresponder. Até deixo você inflar seu ego. Até deixo você ser de outra. Deixo você brincar comigo, com meus sentimentos e com meu corpo. Só fica. Deixa eu ir ali comprar trufas pra gente. Deixa eu ser sua insanidade diária. Deixa eu ser SUA.  Deixa eu te enrolar nos meus cachos, e não deixar você se soltar nunca mais. Deixa eu bagunçar sua vida, igual você fez com a minha. Deixa eu bagunçar suas roupas, de corpo e de cama. Deixa seu corpo pesar sobre o meu, só uma vez. Deixa eu respirar seu cheiro todos os dias. Deixa seu perfume aqui em meu travesseiro, deixa suas marcas aqui em meu pescoço, deixa seu gosto aqui em minha boca. Só não me deixa.
domingo, 22 de junho de 2014


Abri os olhos. Fiquei um tempo parada. Divaguei um pouco. Preguiça. Olhei o celular. 9:34h. Tentei apagar uma pasta de fotos suas. Pela 43ª vez. Não consegui. Levantei devagar. Escovei os dentes. Pensei em você. 17 minutos. Droga! Passei dois minutos. Só me permito 15. Fiz um chocolate quente. Do comum. Olhos verdes. Fiz pra você. Do especial. Eclipse. Pego uma caneca. Esbarrei no copo de joaninhas. Ganhei de aniversário. De você. “É bom que você escolhe”. Baixei uma música do The Black Keys. “Sami é alternativa”. Comi meu pão de soja com muito mel. Lembrei-me da sua dieta. Eu dava dicas. Fui pro Whatsapp. Falei com um amigo. Não era você.  Ouvi música. AM, álbum do Arctic Monkeys. Turnê no Brasil em Novembro. Show de Rock. Te chamei pra turnê do Coldplay depois de uma briga. Falei com minha mãe. Ela anda triste. Você sabe disso. Era o único. Não é mais. Fui para meu quarto. Não arrumei a cama. Meu travesseiro está com a mesma capa de quando esqueci no seu carro.  Príncipe de Uno Branco. Sem cavalo. Volta de Ilhéus. Viagem. Camamu, Ilhéus, Anagé, planos pra Europa, idas ao Subway as quartas à noite. NÃO! Para! Exame Físico Cardiovascular. Isso. Melhor. Arritmia. Eu tenho. “Quero te auscultar”. Santo Deus! Exame Físico do Abdome. Pronto! Sinal de Giordano. Punho percussão dolorosa. Abraço seu pós-viagem. Trocamos canecas. Você ganhou uma cheia de chocolates. Tinha passado a Páscoa. Ganhei da Starbucks. “Só deu pra trazer pra você”. Senti uma dor no peito. Olhei para cima. A lágrima insistiu. Depois dela, várias outras. Não, não, não! Meu jugo é suave, meu fardo é leve. Equilíbrio, equilíbrio.  Li alguns artigos científicos. Planejamos fazer um juntos. De cardiologia. Coração. Não dá certo. Não deu certo. Almocei. Almoços da turma. Sempre ideia sua. Nosso último almoço juntos. Com outros amigos. Sobremesa. Fiz pudim. Pra você. Diminui o estresse. Dividimos. Comi goiabada com creme de leite. Não fiz Romeu e Julieta. Mas lembrei. Cavanhaque. “Vai ter comida”. Você sempre me convence. Organizei a semana de recepção dos calouros. Cerimônia do Jaleco. Foi ideia sua também. Tomei um banho. De chuveiro. Recordei os nossos. De mar. Caldo. “Salva o Gordo!”. Gô. Bigo. Yoshi. Xoxo. James. Ok, parou? Assisti TV. Qualquer programa ridículo. Ríamos mais juntos. Pirraça. Zoeira. Sua barriga. Gelatina. Passou uma propaganda de perfume. Senti seu cheiro. Descobri que não sei o nome do seu. Pirei. Obriguei um amigo a perguntar. Como assim não sei alguma coisa sobre você? Entrei no facebook. Vi sua foto. Curti. Descurti. De novo. Umas 3 vezes. Resolvi pelo Des. Entrei no perfil de uma amiga. Curti fotos antigas. Encontrei uma nossa. 2012. São João também. Entrei em algumas comunidades de amizade. Relembrei a que tínhamos. Não temos mais. Compartilhei o clipe de  Snap Out of It. Pra ver se saio dessa. Não saí. Postei uma fotografia minha. Cabelo Curto. Saudades. Você viu. Foi o segundo. Eu ruiva. Viúva Negra. Capitão América. Cinema juntos. Você ficou me devendo um. Almoço também. Ocupado. Esqueceu. Vai esquecer. Eu não. De nada. Nem de você.

sexta-feira, 20 de junho de 2014


1. Eu sou louca. Louca de pedra. Louca, bipolar e intensa. Desequilibrada, não consigo achar um meio termo entre viver longe de seus olhos e querê-los direcionados apenas a mim. Não consigo mediar à vontade de te abraçar com a vontade de não te soltar nunca mais. Então eu pego uma dose cavalar de cada, bato bastante no liquidificador e tomo tudo. Vira então, uma coisa só, que não sei definir, só sei sentir e deixar viver.  Na verdade, essa sou eu. Substâncias extremas unidas e dissolvidas num só ser. Culpo-me, as coisas pesam, então jogo tudo pro alto e volto a viver na leveza. Sou uma montanha russa, altos e baixos de um segundo ao outro. Adrenalina é interessante, mas quem gostaria de lidar com isso 24h por dia todos os dias?

2. Eu te faço rir. E como tudo que faz a gente rir, sou leve, sou simples, sou fácil. Sou complexa por ser tão louca, mas, paradoxalmente, você agindo com a mesma maluquice que eu faz com que nos entendamos muito bem. Mas você gosta dos enigmas e da emoção da corrida pelo coração de suas girls. A partir do momento que me revelei a você – sempre me revelo, somos amigos, no secrets! – perdi totalmente qualquer chance de que algum dia você me visse como algo interessante a ser decifrado. Além disso, é da natureza do ser humano buscar o sofrimento. Quer desafio maior que tentar transformar o que nos faz chorar no motivo de nosso riso diário? Nunca serei seu desafio, nem farei jogos com você. Minha proposta é jogarmos juntos, lado a lado. Jogarmos limpo, depois de termos lido o manual de instruções de cada um. Sem blefes, nem trapaças, apenas com nossas estratégias bastante claras um pro outro. Mas dessa forma não tem graça nenhuma pra você. Afinal, esses olhos verdes gostam de entrar no tabuleiro sem nem ao menos ter lido o manual. O jogo mais instigante pra você é aprender como se joga. E você já me leu/aprendeu faz tempo.


3. Somos muito iguais. Sagitarianos, com sede de liberdade e paixão por viagens. Admiradores de uma boa gastronomia e crentes no ser humano, ainda que indignados com a capacidade do homem de sempre reclamar os 1% quando fazemos 99%. Bon vivants responsáveis, falamos de sexo sem tabus e do Sagrado com muito respeito. É da nossa personalidade a lealdade e o altruísmo, muitas vezes subordinando as nossas vontades e necessidades em nome dos laços que construímos. Nossa vida é toda amarrada nesses elos de infinita renúncia. É nesse sentido que, quando se comete um erro como o meu, todas as pérolas do colar vão ao chão.


4. Somos muito diferentes. Vamos ao exemplo das pérolas. Provavelmente eu começaria a gritar feito uma louca e ao mesmo tempo iria engatinhar para recolhê-las. Nessa situação eu estaria praguejando tudo num tom de brincadeira, pois você sabe que um de meus dons é transformar o trágico no cômico. Vejamos você: provavelmente ficaria sem reação por um bom tempo. Chateado. Chateado por ter perdido o controle, chateado por ter deixado tudo cair, chateado por não ter visto antes, “chateado com tudo!”. Na dúvida que sua presença causaria um dano maior em alguma outra peça, talvez, você sairia de cena. Se desse tempo, você me esperaria. Afinal, eu sempre estou ali disponível para te defender e arrumar as bagunças que você faz. Além disso, eu que sempre te convido a sair da inércia, tomo a iniciativa e, num tom de zombaria falo a verdade: “toma vergonha nessa cara!”. É da sua personalidade diplomática e pacificadora pensar demais, divagar – e devagar! – demais, refletir demais e agir de menos. Ótimo líder, mas pira quando as coisas saem do seu domínio. Isso sem falar na sua maleabilidade frente às situações. Enquanto que eu sou totalmente inflexível.  Seus níveis de cortisol andam no limiar do estresse. E você SEMPRE ESQUECE TUDO! Eu jamais me esqueço de nada. E é esse meu medo. Será que eu vou conseguir te esquecer algum dia?

5.  Não tenho nada a te oferecer. Não sou a garota mais certa da cabeça, nem a mais inteligente da faculdade. Não sou uma conhecedora profunda da Bíblia e não consigo ser feminina e meiga. Não hidrato meu cabelo, nem passo protetor solar todos os dias. Não tenho paciência para academia. Não sei frear a língua ao falar palavrões, nem tenho doçura para te dar. Apenas esse sentimento louco, risonho, igual àqueles que nascem nos corações apaixonados e diferente de todos os que já senti na vida.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Foi num dia como tantos outros que eu me apaixonei por você. Ou que me descobri apaixonada por você. Pergunto-me se eu já não te adorava desde antes do meu nascimento ou dos meus 17 anos – quando a gente nem se conhecia ainda. Então foi nesse dia comum que você me olhou diferente. Seus olhos da-cor-do-mar me encontraram e eu me perdi, perdi o controle e me encontrei novamente sendo totalmente sua. Foi a primeira vez nesses anos que eu não sabia o que você estava pensando, ou o que você ia dizer – você sabe bem o quanto a gente dá risada de todas essas situações de pensamentos afins – e foi esse o estopim. E desde então eu me culpo, te culpo e me culpo uma vez mais por te culpar. Você sabe que é da sua natureza carregar o peso e da minha tentar te aliviar. Porém o seu senso de responsabilidade nem imagina que é você o responsável pelas minhas insônias e noites mal dormidas desde as férias. Você é o responsável pelos trinta e quatro textos que escrevi e apaguei. Você é o responsável pela minha loucura e ao mesmo tempo é aquele que me mantém na linha da sanidade. Por você eu já joguei namoro, cachorro, estudos e tudo mais pra cima. E eu já recebi muitos sermões seus por não ser tão focada quanto você: “Faz parte da vida, Sami. Temos que aprender a lidar com isso.” Já recebi seus abraços de consolo pelas lágrimas que estavam caindo por te ter tão perto e tão longe de mim, mas acho que isso nem passou pela sua cabeça. Já me peguei sentindo seu cheiro aqui em casa, ou tendo o pressentimento de quando você vai chegar – e você mais que ninguém sabe que meus pressentimentos nunca erram. Já fiquei louca de raiva e de tristeza por nossas incontáveis brigas. Já fiz uma lista de todas as coisas que te tornam meu amor impossível e a primeira delas é que somos iguais na maioria das coisas. Sagitarianos, adeptos à liberdade, apaixonados por livros, artes e boa comida. É cômico – como diria você! – que ao mesmo tempo somos totalmente opostos. E eu já perdi a conta de quantas vezes te reclamei por ser flexível demais ou por ser grosso comigo, mesmo sem querer. Às vezes sinto que a nossa convivência é bem difícil. Mas eu me lembro – sempre me lembro! – da sua frase “Pessoas que se amam, brigam.” E logo depois de uma briga dessas, você me manda uma carinha fofa no Whatsapp, me chama pra alguma festa e eu te chamo pra turnê do Coldplay enquanto saio correndo para o supermercado comprar ingredientes para preparar um pudim para você. Você se lembra do dia que você me contou seu maior segredo? Lembra que pediu para eu apagar todas as conversas depois? Senti uma pontada no coração, um medo de que tudo se obnubilasse na minha memória. Mas isso não vai acontecer, não é mesmo? Quem é o Sr. Esquece Tudo da história? Eu NUNCA me esqueço de nada. E talvez seja esse o problema. Porque eu não me esqueci do beijo no pescoço, do puxão de cabelos ou da sua feição com a sobrancelha levantada quando achou que eu fosse beber cerveja pela primeira vez. Não me esqueci de todos os pedidos de socorro com o olhar, ou da nuvem negra de irritação que passa nessas duas esmeraldas quando você está inconformado com o comodismo dos outros. Não me esqueci de todas as vezes que você fez carinho no meu cabelo – e eu pedi aos céus que você se enrolasse em cada cacho meu.
E eu adoro quando você chega de repente e repousa suas mãos em minha cintura delicadamente. Adoro o seu franzir de olhos – ah, esses olhos! – que para mim é o mais apaixonante do mundo. Todavia, meu querido amor platônico, o quadro clínico de uma paixão como a minha não tem cura nem remédio. Porque eu ando esquizofrênica te sentindo em todos os lugares. E tenho períodos de taquiarritmia todas as vezes que ouço sua voz. Respiração de Cheyne-Stokes para conseguir segurar o pranto na sua frente, mas você sabe que eu não consigo. Sou um livro aberto e essa é uma virtude que temos em comum: “Não consigo ser desonesto com ninguém”. E por ser tão transparente eu sinto que você conhece meus sentimentos. Sabe cada suspiro que já dei por você, apenas não imagina o poder que você exerce sobre mim fazendo com que eu me sinta totalmente vulnerável. Príncipe do jeitinho que você é chega quase todos os dias me pedindo um chiclete. E eu sempre tenho. Levo broncas de minha mãe por ter muito papel de Trident na bolsa, e esboço um sorriso todas as vezes que isso acontece. Por você eu ficaria horas e horas escrevendo textos, te ajudando, te ouvindo. Meu dia fica feliz quando consigo arrancar um sorriso naquelas horas em que você está mais triste, estressado. Canto Lana del Rey e R.E.M. para você e baixei “Green Eyes” na nossa viagem para Camamu só para guardar para sempre aqueles momentos. “E qualquer uma que tentar te rejeitar deve estar louca”. Em meio a todos esses sentimentos que se misturam em meu coração – uma atração repentina e forte e uma amizade sólida de longa data – eu nunca te pedi nada. Nunca esperei que fosses meu, ou que esses olhos estivessem direcionados apenas para mim. O que eu quero te pedir é a tua felicidade. Quero que sejas feliz, Mr. President. Com a tua Jackeline, que é a mulher ideal. Tua vida não possui espaço para uma Marilyn louca e desvairada, que bate de frente contigo e ao mesmo tempo em que está aos prantos te sorri. 
Espalhe alegria por onde fores!


                     Com amor e amizade,
                                             Da tua melhor amiga apaixonada,


Xoxa.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Boa noite! 
Inspiração é realmente tudo nesta vida!
Quem diria que 3 anos depois, cá estaria eu novamente. 
Agora, com 20 anos, solteira, estudante de medicina (meu maior orgulho), apaixonada por olhos verdes penetrantes, e com fé que reencontrará olhos castanhos, seus velhos conhecidos, mais adiante.
Enfim, mudei muito, amadureci muito e também enferrujei muito. 
Tornei-me um pouco menos hiperbólica - eu disse UM POUCO -, um pouco mais objetiva, e sinto que meu estilo mudou imensamente. Primeiro porque o blog dessa vez vai funcionar mais como um diário, e não como um recanto de contos. Segundo porque nem de longe conseguirei expressar com tanta visceralidade (neologismo?) tudo aquilo que ocorria na efervescência de minha adolescência conturbada por sonhos prestes a se realizar e a vinda do primeiro amor. 
Mas enfim, vejo o blog como uma maneira de desabafar e de resgatar tanto as coisas boas quanto as ruins.
Dessa forma, temos aqui a nova Sami, mas que carrega sua essência em qualquer idade!

Beijos de brigadeiro e abraços de pipoca :)
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Olá!
Er...Acho que vai demorar um pouco pra se lembrar de mim...
Eu sou a boneca do fundo da caixa. Aquela, de corda. Eu moro aqui, na sua caixa de brinquedos. Eu só quero dizer que sei do seu segredo: sei que você é apaixonado por mim. Sei que esse é um segredo tão secreto que ás vezes até você se esquece dele. Ah! Você é correspondido viu? E como!
Só não é mais por que eu não tenho como competir com os outros brinquedos. Eu não sou tão nova assim. Nem tão atualizada, nem sou feita a pilha. Mas algum dia meu coração de manivela te deixou na mão?
Os bonecos de pilha são mais interessantes mesmo. Deve ser por isso que você tem tanto deles, e brinca com eles o dia todo.
Eu sou má às vezes. Os melhores dias pra mim, são aqueles que você fica entediado, brinca com todos os bonecos e me pega lá do canto escuro da caixa. Então todos os dias eu desejo que você fique entediado. E até mesmo triste. Os bonecos de pilha não cantam pra você, são insensíveis demais pra isso. Eu até arriscaria que eles ririam do seu pranto, por achar que isso não é coisa de menino. Humpf! O que eles têm no lugar do coração? Uma pedra de plástico? 
Mas isso não vem ao caso, eu vim fazer um pedido.
Ultimamente, tem saído muita água dos meus olhos. No início achei que fosse a umidade da caixa. Mas agora eu desconfio que é porque meu coração de manivela está parando sabe?
Você não tem nem idéia, com esse seu tamanhão todo, de como aqui no canto escuro da caixa é ruim. Eu me sinto tão bem ao ver a luz do Sol! Às vezes arrisco jogar minha corda na borda da caixa e subir um pouquinho... quem sabe você me veja não é mesmo?
Eu sempre demoro uns três dias pra conseguir...Mas quando consigo... você nunca está em casa.
Então, será que não dava, pelo menos uma vez por semana... Girar um pouco a manivela do meu coraçãozinho?
Eu sei que você brinca tanto com os bonecos de pilha, que no final do dia já está cansado. Mas míseros dois minutinhos não farão muita diferença no seu sono, farão?
Espero que quando você terminar esta carta ainda dê tempo.
Até loguinho!


Beijos, da sua bonequinha que te ama!


PS.: Estarei sempre com você. É só puxar a corda.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
O amor está presente nas coisas mais simples.

O fato de um cara lhe mandar 5 buquês de rosas por semana, telemensagens todos os domingos e tatuar seu nome no pulso não significa necessariamente que ele AME você.
Significa que ele é APAIXONADO por você.
E, acredite, amor e paixão são duas coisas bem diferentes.
Essas presepadas deliciosamente românticas (que chega ao piegas e que todas nós, mulheres, adoramos) são os ingredientes da avassaladora e chocolática paixão.
O amor tem um gosto suave de bala de maçã, cujo sabor gruda na boca e agrada as papilas gustativas.
É a declaração inesperada no final da resenha, o selinho roubado com gosto de milkshake de chiclete, a telepatia, e a capacidade que Ele tem de saber que você está chorando mesmo sem você ter derramado uma lágrima. É aquele brilho que você vê nos olhos Dele quando você diz que ele é seu Anjo, ou aquela pirraça que Ele faz só pra te ver de bico e depois te matar de cócegas. É o fato de você saber que Ele queria que Oxigênio tivesse o seu cheiro. É aquele gol meio desajeitado que Ele faz por milagre pra dedicar a você. É quando ele enche o saco dos amigos pra ficar "só mais dois minutinhos" no colégio apenas pra ver você de longe mandar um beijinho tímido. Não pense que é fácil aguentar a resenha que vem depois disso. E quando Ele liga "só pra dizer que te ama"? Ele é seu melhor amigo, seu irmão, seu anjo da guarda, seu professor e também seu pai, porque te puxa a orelha às vezes. E deixa de jogar na Lan para ficar a tarde inteira com você. Ou então leva o videogame e joga com você mesmo. Ri de tudo que você fala. E você sente no olhar Dele, que é uma dor muito grande ir embora.
Portanto, repare mais no seu Amor. No jeitinho carinhoso que Ele tira seu cabelo dos olhos, ou no modo que Ele sempre oferece a mão à você. No olhar penetrante de respeito Dele, como se pedisse permissão para unir os lábios dele aos seus. Como ele acaricia seu rosto como se fosse uma pétala de rosa. Repare em coisas que você não costuma, ou que você acha que são automáticas - e são!: para todos aqueles que AMAM. São nesses detalhes que estão presentes o Amor.

Por isso e tudo mais eu amo o Meu Amor: um amor de pessoa que é todos os amores numa pessoa só.

- Este texto é dedicado a Kevin P. Cruz ♥

A idiotice é vital para a felicidade

A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, porque fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse.Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente é ele, pobre dele! Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e ponto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselhos para tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? (Arnaldo Jabor)



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