domingo, 22 de junho de 2014


Abri os olhos. Fiquei um tempo parada. Divaguei um pouco. Preguiça. Olhei o celular. 9:34h. Tentei apagar uma pasta de fotos suas. Pela 43ª vez. Não consegui. Levantei devagar. Escovei os dentes. Pensei em você. 17 minutos. Droga! Passei dois minutos. Só me permito 15. Fiz um chocolate quente. Do comum. Olhos verdes. Fiz pra você. Do especial. Eclipse. Pego uma caneca. Esbarrei no copo de joaninhas. Ganhei de aniversário. De você. “É bom que você escolhe”. Baixei uma música do The Black Keys. “Sami é alternativa”. Comi meu pão de soja com muito mel. Lembrei-me da sua dieta. Eu dava dicas. Fui pro Whatsapp. Falei com um amigo. Não era você.  Ouvi música. AM, álbum do Arctic Monkeys. Turnê no Brasil em Novembro. Show de Rock. Te chamei pra turnê do Coldplay depois de uma briga. Falei com minha mãe. Ela anda triste. Você sabe disso. Era o único. Não é mais. Fui para meu quarto. Não arrumei a cama. Meu travesseiro está com a mesma capa de quando esqueci no seu carro.  Príncipe de Uno Branco. Sem cavalo. Volta de Ilhéus. Viagem. Camamu, Ilhéus, Anagé, planos pra Europa, idas ao Subway as quartas à noite. NÃO! Para! Exame Físico Cardiovascular. Isso. Melhor. Arritmia. Eu tenho. “Quero te auscultar”. Santo Deus! Exame Físico do Abdome. Pronto! Sinal de Giordano. Punho percussão dolorosa. Abraço seu pós-viagem. Trocamos canecas. Você ganhou uma cheia de chocolates. Tinha passado a Páscoa. Ganhei da Starbucks. “Só deu pra trazer pra você”. Senti uma dor no peito. Olhei para cima. A lágrima insistiu. Depois dela, várias outras. Não, não, não! Meu jugo é suave, meu fardo é leve. Equilíbrio, equilíbrio.  Li alguns artigos científicos. Planejamos fazer um juntos. De cardiologia. Coração. Não dá certo. Não deu certo. Almocei. Almoços da turma. Sempre ideia sua. Nosso último almoço juntos. Com outros amigos. Sobremesa. Fiz pudim. Pra você. Diminui o estresse. Dividimos. Comi goiabada com creme de leite. Não fiz Romeu e Julieta. Mas lembrei. Cavanhaque. “Vai ter comida”. Você sempre me convence. Organizei a semana de recepção dos calouros. Cerimônia do Jaleco. Foi ideia sua também. Tomei um banho. De chuveiro. Recordei os nossos. De mar. Caldo. “Salva o Gordo!”. Gô. Bigo. Yoshi. Xoxo. James. Ok, parou? Assisti TV. Qualquer programa ridículo. Ríamos mais juntos. Pirraça. Zoeira. Sua barriga. Gelatina. Passou uma propaganda de perfume. Senti seu cheiro. Descobri que não sei o nome do seu. Pirei. Obriguei um amigo a perguntar. Como assim não sei alguma coisa sobre você? Entrei no facebook. Vi sua foto. Curti. Descurti. De novo. Umas 3 vezes. Resolvi pelo Des. Entrei no perfil de uma amiga. Curti fotos antigas. Encontrei uma nossa. 2012. São João também. Entrei em algumas comunidades de amizade. Relembrei a que tínhamos. Não temos mais. Compartilhei o clipe de  Snap Out of It. Pra ver se saio dessa. Não saí. Postei uma fotografia minha. Cabelo Curto. Saudades. Você viu. Foi o segundo. Eu ruiva. Viúva Negra. Capitão América. Cinema juntos. Você ficou me devendo um. Almoço também. Ocupado. Esqueceu. Vai esquecer. Eu não. De nada. Nem de você.

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A idiotice é vital para a felicidade

A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, porque fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse.Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente é ele, pobre dele! Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e ponto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselhos para tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? (Arnaldo Jabor)



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